sábado, fevereiro 25, 2006

Irmãos...

O M. sempre foi 100% materno-dependente, o Pai era só um apendice...
Daí o meu receio de rejeição quanto à chegada da irmã fosse mais que muita. Mas parece que, por vezes, o que à primeira vista nos é apresentado como uma fatalidade ou uma infelicidade, afinal não passa de um "Bem maior" à aceitação do novo elemento nas nossas vidas.
Refiro-me ao facto de ter estado um mês de cama, em repouso total, em casa dos meus Pais, o que fez com que o M. tivesse de ir passar o Natal e de ter estado um mês inteiro a viver em casa só com o Pai. Durante todo este tempo, nunca fez uma birra de que queria ficar comigo ou questionou o porquê da minha ausência em casa. Aceitou que a Mãe estava "doente" e que precisava que tratassem dela.

No dia seguinte ao nascimento da M. o Pai foi buscá-lo à escola para ir conhecer a irmã. Entrou no quarto, falou aos presentes e perguntou onde estava a M., como ela estava no berço, o Pai pegou-lhe ao colo. Olhou para ela e olhou para mim. Assim que o Pai o pôs no chão correu na minha direcção e colocou a mão na minha barriga. Nesse momento teve a certeza de que era a irmã e que finalmente tinha saido da barriga.

Quando tive de pegar na M. para lhe dar de mamar quis dar-lhe um beijinho e festinhas...